domingo, 6 de abril de 2008

domingo, 23 de dezembro de 2007

23/12

Em modo rascunho, porque ainda não estou pronta pra voltar pra cá.
Mas um dia estarei e quero registros desses dias para que eu não me esqueça de como foram.
E então eu poderei ler e reler como um caderno em que se anotam lições para consultas posteriores, para que os erros já cometidos sejam evitados no futuro.
Os últimos dias têm sido difíceis, mas hoje foi um dia particularmente doloroso.
Houveram outros assim. Dias em que a dor vem mais forte.
Envorgonho-me de mim mesma. De minha fraqueza, fraqueza pra ser sutil. Pois na verdade existem outros adjetivos pejorativos que se enquadrariam perfeitamente.
Agora fazem-me companhia um Chadornnay e um Free.
E a tentar-me, sobre a mesa, uma caixa de clonazepam. Que tomou o primeiro lugar na lista de presentes mais inusitados que já ganhei de clientes no serviço. Talvez eu esteja realmente mal pra chegar ao ponto de ganhar 30 comprimidos de uma pessoa que eu só vi umas 3 vezes na vida.
Tenho tentado cuidar de mim.
Mas ainda tenho medos. Medo de não superar. De me tornar uma má pessoa, ressentida, amarga, fria...
Se é que algum dia eu fui uma boa pessoa... ... ...
Até meus pensamentos tenho encontrado dificuldade em controlar.
A todo instante me pego pensando em coisas que só me trazem sofrimento. E que me impedem de ver as coisas que estão acontecendo a minha volta.
E não há um dia em que eu não chore, uns dias mais, outros menos... mas as lágrimas ainda não secaram...
Queria tanto poder sumir.
Sumir pra sempre.
Sumir pra longe.
Pra um lugar em que o tempo passasse mais rápido. E o passado se tornasse logo só uma lembrança distante, tão distante que eu teria dúvidas se aconteceu realmente ou se foi só um sonho, ou um pesadelo.

Porque ao invés de eu ter a impressão de que as coisas vão melhorar, o que me parece é que vai ser cada vez mais difícil...



O clonazepam me venceu!

sábado, 22 de dezembro de 2007

o cartão de natal que eu gostaria de mandar:

Nessa época muito fala-se em sentimentos, em abrir o coração, em redenção, em perdão...

Pois eu quero que foda-se tudo isso.
Perdão de cu é rola!
Espero que seu Natal seja horrível, tão ruim ou pior que o meu.
Que o Papai Noel traga pra você todo sofrimento que você trouxe pra mim.
Que sua passagem de ano seja um inferno na terra e que 2008 seja o pior ano de sua vida!

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Pois é, neste Natal não quero saber de festa, de presente, de confraternização, de família, de porra nenhuma.
Minha caixinha de Rivotril me basta.
Aliás, mandar o médico aumentar as dosagens que não tá mais fazendo efeito.

Queria mesmo era tomar a caixa inteira e só acordar em 2010.

domingo, 2 de dezembro de 2007

limpeza

eu entendo de equipamentos eletrônicos tanto quanto entendo de lontras



como troquei de PC, meu irmão falou pra eu dar uma limpeza no anterior e pra apagar todas aquelas coisas que a gente salva e depois quando precisa não encontra mais. A gente não encontra mas elas continuam lá...

Ou então aquelas que a gente nem sabe que salvou porque tem um tal de armazenamento automático que salva as coisas em pastas com nomes indecoráveis.



E eu que não usava Outlook há séculos achei um monte de mensagens armazenadas lá...

No meio de trabalhos antigos da faculdade, um e-mail de José dos Santos Carvalho, tudo bem que ele nem sabe quem sou, mas, u-hu, no primeiro ano de facul eu recebi um e-mail dele.



Traumático mesmo foi apagar o registro de histórico da internet, e descobrir que existe um histórico do msn... e cair na tentação de ir dar uma espiada. Foi só mais um passo pra me convencer de como eu fui burra. Cada dia me convenço mais disso.

Tinha lá coisas que me escreveram que qualquer pessoa um pouquinho esperta juntaria A+B e pronto. Tava tudo lá: começo, meio e fim. Eu só não sei ainda em qual das fases fui mais idiota.



Porque a memória da gente também não vem com a tecla DEL?

domingo, 25 de novembro de 2007

e como li alguma vez, em algum lugar:

"todo castigo pra corno, é pouco..."

PQP, será que tô no meu inferno astral?



E como dizem minhas amigas, na arte de me fuder eu sou hour concour!



E quando a gente acha que não tem como piorar mais as coisas...

a gente aprende que SEMPRE tem como ser pior...



Vou tomar um banho de sal grosso, acender mais velas, mais icensos porque o negócio aqui tá carregado!

Ainda dá pra piorar, mas sinceramente, minha sanidade já está por um fio, e não sei se ela aguenta mais...

sábado, 17 de novembro de 2007

Simples como amar

Ui, mais um sábado à noite em casa. Pelo menos hoje tem filme bacana na TV.

Simples como Amar é na minha opinião o melhor trabalho da Juliette Lewis. Filme lindo, história linda, trilha sonora linda. Que todo mundo deveria assistir. Fala de pessoas especiais (em todos os sentidos da palavra), de preconceito, de relações entre pais e filhos. Não é o filme que arranca gargalhadas nem rios de lágrimas. Mas deixa os olhos marejados e um sorriso discreto no rosto o tempo todo.

Primeiro que eu apóio a terminologia pedagógica de portadores de necessidades especiais. Sejam elas quais forem. Apóio mesmo. Não acho que seja rotular, não. Somos sim todos diferentes. Mas também temos muita coisa em comum. O filme tenta passar isso. A Carla quer as mesmas coisas que todos os jovens querem. Quer autonomia, quer independência, quer se descobrir, quer superar seus limites. E todos temos limitações, cada um tem a sua.

Na questão do preconceito o filme meio que mostra como ele começa dentro de casa! Acho que há uma ligação entre a super-proteção da mãe e o preconceito dela em relação às filhas. Ela não aprova nenhuma das filhas, não concorda com as escolhas das filhas, isso é preconceito. E é pior do que o preconceito da sociedade, porque elas estão recebendo críticas exatamente de onde deveria vir apoio!
A super-proteção toda da mãe não é amor. Amor não deve ser pra sufocar, pra podar, nem pra controlar. Ela sufoca a filha porque acha que ela é incapaz. Isso pra mim é preconceito.
Ela não acredita no potencial da filha. Não confia. E pra mim onde não tem confiança pode haver qualquer sentimento, menos amor. E aqui quem tem que aprender a lição é a mãe. Primeiro aprender a confiar e a respeitar, e então sim aprender a amar as filhas como elas são!
éééééé, é lição de moral sim! E todo mundo que acha que amar é controlar ou ser controlado deveria assistir esse filme.
Porque tem o outro extremo também, controladores precisam de controlados! E muitos acham que se alguém dispende zelo em excesso é sinal de amor, amor demais. Não é. Muitos filhos se sentem culpados por não se submeterem ao rigor excessivo que os pais tentam lhe impor (atenção, aqui eu tô falando de excessos, como é mostrado no filme). E acham que tudo que os pais fazem é por amor. Aí crescem anulando sua verdadeira personalidade e viram adultos frustrados. Ou então se rebelam e perdem o controle de si mesmos sem conseguirem achar sua verdadeira identidade.

A Carla, mesmo com todas as suas limitações, conseguiu. Se encontrou. Se impôs. Não deixou que a mãe ditasse como deveria ser sua vida. Ela escolheu o próprio caminho.


Obs. Melhor diálogo do filme:
-Quem será que inventou isso de sexo?
- Sei lá, acho que foi a Madonna!
tava lendo sobre uma Reportagem que saiu na Folha. Sobre isso de blog, de internet e privacidade.
De como a gente se expõe aqui. E de como tem maluco pra tudo no mundo.
Mas o que achei bacana mesmo foi a opinião do tal professor de Harvard que disse que isso de postar revela um tipo de confiança no outro.
Achei bacana não porque eu concorde.
Porque na verdade eu ainda não sei se concordo.
Mas achei bacana porque me fez parar pra pensar.
Segundo ele essa é uma característica da nova geração. A gente vem aqui e fala da vida, do cachorro, do trabalho... na confiança de que quem vai ler não vai fazer mal uso dessas informações.
Achei isso interessante porque eu sempre tive muito isso de confiar. E nem tinha nunca parado pra pensar sob esta ótica. Eu escrevo aqui porque confio nos anônimos que vão entrar aqui e vão ler essas bobagens todas?!

Me perguntei sobre por que eu tenho um blog:
Se meu objetivo fosse só desabafar, meu caderninho de capa azul me bastaria.
Quando comecei a escrever um blog há uns 6 anos atrás meu objetivo era INTERAÇÃO! Eu conheci um monte de gente bacana num site e fomos escrever um blog, e eu descobri que tinha um monte de gente bacana escrevendo blogs também e que era legal isso de você trocar informações e experiências com gente que você nunca viu na vida e que pensa parecido comigo ou então que pensa completamente diferente. O importante era a troca.


Engraçado também como mudaram as coisas. Porque naquela época lembro que li uma matéria que dizia que a maioria dos blogs era pura auto-promoção, as pessoas faziam questão de dizer que eram felizes, lindas e maravilhosas.
Sobre isso tenho minha opinião formada. Aqui a palavra é aceitação. Isso que o ser humano tem de querer ser aceito, e ele acha que só será aceito se for perfeito, se fizer tudo certo, se seguir os padrões sociais. Então a pessoa vai lá escreve que é uma pessoa perfeita, que se enquadra nos moldes e pronto, todos vão gostar dela!

Acho que essas pessoas não conseguiram manter essa máscara virtual e hoje o que está em evidência são as pessoas normais que entram nos blogs e escrevem também que foram reprovadas, que levaram um fora, que fracassaram na dieta... coisas reais!
Porque as máscaras sempre caem, sejam virtuais ou reais... mas esse é um outro tema...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

começo da primeira sessão de terapia, terapeuta diz:
- Terapia é o seguinte, eu não vou resolver seus problemas, eu só vou ajudá-la a lidar com eles, fazer você enxergar o que você não está conseguindo ver sozinha...

final da primeira sessão:
-Você é um pouco diferente, você enxerga além da maioria, a terapia pra você vai servir como uma catarse pra você reordenar suas idéias...

começo da segunda sessão:
-E aí pensou sobre o que conversamos semana passada?

final da segunda sessão, após eu ter despejado minhas teorias, impressões e conclusões:
-Você tem certeza que quer continuar gastando seu dinheiro comigo?

domingo, 11 de novembro de 2007

sabe quando você tem um monte de coisa pra fazer, mas nada daquilo que você tem pra fazer é o que você gostaria de fazer?

quero que acabe logo!!

vocação?????

Eu descobri o que eu quero ser quando crescer!!!!
Eu quero ser atriz de teatro infantil! \o/

quinta-feira, 8 de novembro de 2007



eu até estava tentando descobrir a diferença entre Previdência Social e Seguridade Social, mas com a TV ligada não dá.
Eu tive que levantar, ligar o PC e vir aqui escrever da entrevista no Jô Soares.

As Gurias do Calendário, são um grupo de mulheres, em que a mais nova tem 60 anos, que inspiradas num filme americano, resolvem posar nuas para um calendário (tem uma de 81 anos também).

Porra, tem que ser muito mulher, muito feminina, ter muita auto-estima, afinal, vivemos numa cultura que tenta cultuar a juventude eterna com botox aqui, e estica dali e puxa daqui, na ânsia de parecerem mais jovens. Esquecemos que cada idade tem sua fase, sua beleza, suas dores, suas recompensas. Queremos a beleza da juventude e acabamos esquecendo que só a maturidade traz sabedoria.

Ninguém mais quer sabedoria, todos só querem a juventude!!!
Aí essas mulheres vão lá dizem a idade e tiram a roupa!

Dispostas a se expor, a enfrentar os preconceitos.
E mostram que além da sabedoria da idade, possuem também a beleza que essa sabedoria traz! Não é pra qualquer uma messsssmo.

Adoro essas coisas que chocam os caretas, os pseudo-moralistas, os hipócritas. \o/
Aposto que vários homens acharam um absurdo, e aposto que são os mesmos que vão às bancas comprar a Playboy com modelos siliconadas e retocadas no photoshop e que ficam fantasiando com um modelo de mulher artificial que só existe mesmo nas revistas!
Várias mulheres também devem ter ficado horrorizadas, e devem ser as mesmas que não se amam, que não se aceitam, que não aprenderam a gostar de seu corpo, nem a viver sua sexualidade de forma saudável, responsável e prazerosa!


Eu tava num desânimo danado pra escrever, mas vendo essa reportagem lembrei de como eu sou defensora de que temos que viver até a última gota, de fazer o que se gosta, o que nos deixa realizados, felizes...

Vergonha??
Ah! Não! Nessa encarnação, não!

Eu tiro o chapéu pra elas, o chapéu violeta*!!

"A pessoa certa é a que sabe aproveitar o momento certo."
J. Wolfgang Von Goethe


*chapéu violeta!!!!! tenho que achar esse texto!!! tenho que achar meu chapéu violeta!!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

é simples assim:


"Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual, por que sinceramente não sou.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre"

domingo, 4 de novembro de 2007

a woman left lonely

JANIS JOPLIN

A woman left lonely will soon grow tired of waiting,
She'll do crazy things, yeah, on lonely occasions.
A simple conversation for the new men now and again
Makes a touchy situation when a good face come intoyour head.
And when she gets lonely, she's thinking 'bout her man,
She knows he's taking her for granted, yeah yeah,
Honey, she doesn't understand, no no no no!

Well, the fevers of the night, they burn an unloved woman
Yeah, those red-hot flames try to push old love aside.
A woman left lonely, she's the victim of her man, yes she is.
When he can't keep up his own way, good Lord,
She's got to do the best that she can, yeah!
A woman left lonely, Lord, that lonely girl,

momento auto-análise

Adultos Índigo
Após a década de 80 esses seres azuis passaram a nascer em maior quantidade, pois sua ancoragem tornou-se mais fácil após uma menor densidade da Terra. Ancoravam antes, mas muitos morriam pois sua densidade mais fluídica sofria com a densidade muito baixa do nosso planetinha azul... mas muitos se salvaram, nascidos aqui e ali em várias décadas após a II Grande Guerra e pouquíssimos antes desse período.
Descrição da personalidade ídigo:

- São muito inteligentes, mesmo que na escola não tenham tirado as melhores notas, mas destacavam-se por estudarem pouco e mesmo assim tirarem notas boas.
antes eu pensava que isso era só sorte... aliás eu acho que é por isso sempre acontecer que eu não tomo vergonha na cara e estudo direito.

- Sofriam com dificuldade de concentração e com a morosidade da técnica de ensino.
isso explica tanta coisa do primário...

- Contestavam a autoridade do professor, tratando-o como um igual.
já ganhei muita advertência por isso...

- Não gostavam do sistema repetitivo de ensino, trabalhos e tarefas escolares e tbém da obrigatoriedade da "decoreba" ao invés do entendimento.
não gosto até hoje...

- Ainda hoje, sempre querem saber o PORQUÊ das coisas e situações.
e isso é péssimo, porque nem tudo tem realmente um "porquê"...

- São muito criativos e fazem coisas novas com extrema desenvoltura.
eu pensava que isso fosse pelo fato de eu ter nascido sob o signo de gêmeos...

- Os Índigos resistem à autoridade e ao sistema laboral hierárquico. Preferem esforços cooperativos, posições de liderança ou trabalhar sozinhos.
Tipo, eu nasci pra mandar é? hahahahahaha
Têm profunda empatia por outros, mas também uma profunda intolerância perante a estupidez. intolerância pela estupidez? isso explica muita coisa no serviço....

- Têm problemas com os sistemas que consideram "gastos" ou ineficazes, como por exemplo, o sistema político, educativo, médico, legal, etc.
Ou seja, têm problemas com o mundo de um modo geral, porque nada funciona nessa porra!

- Ficam bravos quando privados dos seus direitos; Um ardente desejo de fazer algo para mudar ou melhorar o mundo. É possível que não saibam o que fazer. Talvez tenham problemas para identificar o seu caminho. Têm interesses psíquicos ou espirituais desde muito novos.
éééé identificar o caminho é sempre um problema...

- Tiveram poucos ou nenhum modelo Índigo para imitar.
é por isso que às vezes eu penso que não me encaixo... mas como disse a Ni, o mundo é que não se encaixa...

-Possuem forte intuição. Tem ou tiveram experiências psíquicas.
o problema é que no momento meus chakras estão fechados...

- Podem ser sensíveis à eletricidade: os relógios não funcionam, as lâmpadas apagam-se quando passam por debaixo delas, os aparelhos elétricos funcionam mal ou queimam-se os fusíveis.
o ventilador só funciona se eu bater um papo com ele primeiro, o aparelho de som vira peça de decoração porque parou de funcionar do nada, as minhas lâmpadas são trocadas com muito mais frequência que as do resto da casa, o celular queima uma peça que o cara da manutenção diz que nunca viu queimar na vida dele, o computador explode a fonte do nada... eu pensava que era implicância deles comigo.

-Precisa de espaço próprio: sua própria mesa, seu próprio quarto, etc. Seu campo magnético altamente individual precisa da solidão como forma de recarrego.
E aí o povo me chama de individualista, de egoísta...

- Padrão de comportamento ou estilo mental aleatório (sintomas de Desordem de Falta de Atenção). É possível que tenham problemas para se concentrarem nas suas tarefas. Podem saltar de tema durante as conversações.
dificuldade de concentração principalmente quando o assunto é chato. Mas ao invés de falar "dificuldade de concentração" eu digo que é "facilidade pra divagação"...

-Às vezes tem dificuldade de explicar suas idéias e imagens aos outros, mas fica martelando seu ouvinte com dados e exemplos até passar sua idéia e o ouvinte o compreender.
e quem sofre com isso é meu interlocutor...

- São muito expressivos sexualmente. Também podem recusar a sexualidade por aborrecimento ou com a intenção de conseguir uma ligação espiritual mais elevada.
Tipo abstinência? humm... sei não... e se o sexo for uma forma de se alcançar a ligação espiritual??

-O indivíduo de aura índigo sempre diz a verdade, por mais brutal que possa parecer aos outros. Não é regido pelas normas sociais de nosso tempo. Não se comporta de uma determinada maneira só porque os outros o amarão mais como recompensa.
isso pode ser traduzido por "foda-se essa sociedade hipócrita"?????

-O aspecto mais importante do indivíduo de aura índigo é sua adesão ao sistema de valores internos, uma adesão que parece ter nascido com ele. Não se trata de algo adquirido ou aprendido; é, só isso.
e isso às vezes mais atrapalha do que ajuda!!! Valores internos nos quais eu sou a única que acredita não têm me servido pra muita coisa...

- Se chegam a encontrar o seu equilíbrio, podem converter-se em indivíduos muito fortes, sãos e felizes.
EQUILÍBRIO, só não me digam que isso não existe, senão minha vida perde mesmo o sentido...


Quando uma amiga (psicoterapeuta) me falou dessa tal coisa de índigo, eu achei tudo tão complicado que me decepcionei quando ela disse que eu tinha essa personalidade aí, pior foi ter que concordar com todos os itens que ela me apresentou...
É que eu queria ser simples!
"E quem é simples aqui na terra?" ela me perguntou...
E tem um monte de coisas ruins nessa personalidade também...
Mas eu postei só as não-tão-ruins que é pra mostrar pra mim mesma que eu não devo ser tão má pessoa assim, como, por vários motivos, cheguei a pensar hoje...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

o sonho

"...era um anel lindo e também muito precioso.
daqueles que você só daria alguém a quem estimasse muito...

e foi dado a um homem, e serviu-lhe perfeitamente.
Ele entretanto não quis o anel, e o devolveu.
Mas agora o anel já não servia mais à sua dona original, não cabia mais em seu dedo, pois havia tomado as dimensões do dedo do homem que o colocou por uns instantes e em seguida o retirou...
E ela ficou desolada ao ver que não poderia mais usar o lindo anel, e sabia também que não poderia dar este anel a mais ninguém... e não sabia o que fazer com ele...e ficou lá parada olhando para o anel... e para a silhueta que se afastava na multidão..."



Tão óbvio!!!! A interpretação, a simbologia, os personagens, tudo tão claro...
Mas sem a resposta! Sem a resposta do que fazer com o anel!

"Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos, ele fala conosco através dos sonhos" Carl G. Jung

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Durma arrependido...

... mas não acorde com vontade (????)


Eu quero deixar de ser racional, quero deixar de ser madura...
Quero ser louca, inconsequente...

Quero me arrepender do que fiz, e não mais do que deixei de fazer.

Agora eu queria estar arrependida por pular a janela... e não por acenar para quem passa...

Atrás da Porta

Quando olhaste bem
Nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei me debrucei
Sobre o teu corpo
E duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome
Te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Só pra mostrar que ainda sou tua
Até provar que ainda sou tua

*******************************

E como faço isso sem maldizer? Sem humilhar?
Como mostrar que ainda sou tua?
Como provar que ainda sou tua?

É que hoje estou especialmente dramática, e o que de mais dramático pode haver do que essa música?
De preferência interpretada por Elis Regina, que canta como se desse a impressão que está realmente agachada atrás da porta, chorando por um amor que a abandonou...

domingo, 21 de outubro de 2007

Tentar estudar pra um teste de Direito Previdenciário dá nisso, a gente vai procurar a matéria pra só então se lembrar que é uma daquelas aulas em que é impossível prestar atenção na aula. E ao invés de matéria, artigos e doutrinas encontra no caderno letras de música, receita de bolo, recadinhos pras amigas, e alguns devaneios também... como este, escrito em 26 de julho, quando a professora deveria estar falando algo sobre como comprovar o tempo de serviço ou hierarquia do INSS, sei lá... só sei que eu estava viajando...


"Algo que eu adoro em você é esse seu sorriso.
Sinto como se fosse o sorriso que eu sempre procurei.
Eu já encontrei várias pessoas, mas não tinham esse sorriso, não serviam.
E já cheguei até achar o sorriso, mas não era a pessoa correta.
E às vezes eu acho que é sonho ter achado "o sorriso" e "a pessoa" em você.
Mas isso eu só vou saber quando acordar, e eu quero continuar sonhando ainda, com o sorriso e a pessoa que encontrei em você."


Só que agora eu já acordei do sonho...
E não tenho mais nem a pessoa, nem o sorriso.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Tudo...

Moisés disse: a Lei é TUDO
...Jesus disse: o Amor é TUDO
...Marx disse: o Capital é TUDO
...Freud disse: o Sexo é TUDO
...... e veio Einstein e disse: TUDO é relativo...
*
*
*
*
O caos se instaura pelas dissidências!
Não seria tudo mais fácil se a humanidade inteira concordasse com apenas um deles?
Uma horda de bitolados sem opinião própria e seguidoras de uma única teoria sem questionar nada! Esse seria o mundo perfeito! Porque equilíbrio pra Lei, Amor, Capital e Sexo já provamos que não somos capazes de encontrar. Um sempre deverá prevalecer
E Freud ganharia na disputa.
Ou eu me convenço disso, ou vou ser taxada de rebelde!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

CIÚME


Acepções
substantivo masculino
1 estado emocional complexo que envolve um sentimento penoso provocado em relação a uma pessoa de que se pretende o amor exclusivo; receio de que o ente amado dedique seu afeto a outrem; zelo (mais us. no pl.)
2 medo de perder alguma coisa
3 m.q. inveja


Ciúme definitivamente é diferente da inveja.
Inveja é quando você quer o que não tem, ou que nunca teve.
Ciúme é quando você perde algo que outrora tinha, ou que acreditava ter.
Inveja é uma pontadinha no peito.
Ciúme é quando essa pontadinha não se contenta em apenas furar o peito, mas sai rasgando de cima abaixo, deixando exposto pra que todos vejam o coração sangrando.
Ciúme é saber que outra pessoa ganha os beijos que antes molhavam tua boca, ciúme é saber que agora é outro alguém que encosta a cabeça no travesseiro que ainda tem teu cheiro, ciúme é não se conformar que o porta-retrato da cabeceira não tem o seu rosto.
Ciúme é o desespero de ver alguém roubando tua felicidade a olhos vistos.
Ciúme é auto-flagelação.
É não querer pensar mas não conseguir esquecer.
É querer odiar mas não conseguir deixar de amar.
É querer de volta o que é seu.